Onde os deuses jogam cartas
sobre a humanidade
desinteressadamente...
As migalhas que caem
de suas mesas inalcançáveis
são os nossos dias...
Onde os nomes nada dizem de eterno...
Apenas
o vazio
do silencio
em resposta
à minuscúla voz humana
clamando no deserto
do tempo
na areia
da ampulheta dos séculos
escorrendo dos olhos ásperos...
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